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[1] One Post - Logan K. Scheubaer

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Mensagem por Executioner Seg Ago 07, 2017 6:09 pm


Sem Ar

Resumo: Um túnel subterrâneo desmoronou com você e mais quatro pessoas lá dentro. Ambas as três pessoas são fortes e capazes de ajudar a tirar boa parte dos pedregulhos que caíram sobre a única passagem que vocês tinham para sair daquele lugar. O oxigênio praticamente está em fase de degradação por causa da quantidade de poeira que aquele desmoronamento causou e você sozinho não conseguiria retirar todas aquelas pedras. Cinco pessoas, pouco oxigênio, a atmosfera com certeza está densa demais então fica nas suas mãos salvar a quantidade de pessoas existentes com você. Divida seu ar com elas ou seja egoísta o bastante para tomá-lo para si.
Rank: C
Observação* Sabendo que o ar está acabando o quão bondoso seria? Conseguiria pensar em outra saída? .

ORIENTAÇÕES
- Deixe em spoiler sua vitalidade, energia, superpoder, perícias, atributos. Se quiser pode fazer alguma observação para o narrador.

- Lance cinco dados, um para cada pessoa sabendo que o último é o seu.

- O prazo da postagem é até dia 16/08/2017 ou até o narrador postar.

Boa Sorte!

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Mensagem por Logan K. Scheubaer Qua Ago 16, 2017 10:50 pm


SHUT THE FUCK UP
Estava outra vez atado pelas apertadas amarras de couro. A Sala de Contenção não havia mudado nada desde a última vez que estivera no cômodo. As paredes continuavam impecavelmente brancas, decorada minimamente com uma maca no centro e rodeado de máquinas extravagantes e futurísticas, as quais nem me dava o trabalho de tentar adivinhar as funcionalidades, visto que não sabia a função de nenhum componente que as compunha. Queria me debater, tentar escapar de qualquer forma, gritar todas as palavras de ódio que guardava dentro de minha mente na cara dos guardas, contudo tinha a total noção que manter-me inerte seria o melhor ato de autopreservação. Minha vida toda fora baseada em repressão de impulsos. Controlar-me não era novidade, mas definitivamente não tornava a tarefa mais fácil.

— Já está de volta? — A mulher-da-seringa perguntou, adentrando a sala com a sua charmosa forma de andar. Ela ainda portava o mesmo sorriso sadista desde nosso último encontro, fazendo meu estômago embrulhar. Todas as expressões corporais que transmitia eram completamente intimidadores, principalmente seu olhar felino. Odiava me sentir inferior ou impotente, mas minhas presentes condições não permitiam que eu equiparasse nosso nível — Bem, você já conhece os procedimentos, não é mesmo? Não há mais necessidade para cordialidade — disse, pressionando sem cuidado algum a seringa em meu pescoço.

Não demorou nem um minuto e meu corpo já passava a sentir os efeitos da injeção. Meu corpo estava inteiramente paralisado do pescoço para baixo e minhas pálpebras pesavam, tornando quase impossível mantê-los abertos — Deve ser horrível viver na sua pele — alfinetei-a, comendo algumas sílabas, pois minha língua começava a não responder propriamente aos meus comandos — Precisar tornar a vida dos outros miseráveis para que a sua se torne melhor!? Triste ela permaneceu calada, mas não guardara a resposta para si. Logo uma enorme quantidade de corrente percorreu pelo meu corpo, deixando-me inconsciente imediatamente.


. . .


Acreditava que já estaria acostumado com aquela sensação, mas acordar desnorteado, sem nenhuma noção de espaço-tempo por algumas frações de segundos é uma das piores coisas que já havia sentido. Era como se por um breve intervalo de tempo o corpo rejeitasse sua própria existência. Precisei esperar um pouco para conseguir abrir os olhos. Sabia que estava em movimento, mas apenas após minhas pupilas se acostumarem com a luminosidade percebi que estava sentado dentro de um metrô. O vagão não estava cheio e a temperatura estava bem baixa, até mesmo a vários metros abaixo da superfície. Provavelmente era madrugada, mas não poderia dizer com certeza. Talvez estivesse em um país próximo dos árticos, no meio da tarde e meus sentidos estavam completamente equivocados.

Olhei ao redor, buscando qualquer tipo de informação que pudesse acrescentar, contudo todas as letras escritas em qualquer placa que eu tentasse ler começava a desfocar e embaralhar-se, tornando impossível distinguir o idioma. A diversidade étnica do vagão dificultava ainda mais meu trabalho. Diferente da outra vez que estivera naquele mundo, estava completamente sem rumo. Levantei de meu assento, aproximando-me de um coreano sentado à minha frente. Tentaria esclarecer de vez as dúvidas que percorriam minha mente.

— Licença — abordei-o gentilmente, sentando-me ao seu lado — Você fala inglês? — O homem ergueu uma de suas sobrancelhas, lançando-me um olhar confuso, como se eu estivesse perguntando algo completamente fora do normal ou obvio demais.

— Você precisa de ajuda? — Perguntou, na mesma língua a qual falava, para meu alivio.

— Em que cidade estamos?

— Como assim? — Além de confuso, agora parecia amedrontado, como se conversar comigo fosse um risco a sua vida — Não tenho ideia do que você está falando, garoto. O que é uma cidade?

Porra, praguejei em meu pensamento, essa simulação está completamente fodida.

— Esquece — disse, voltando ao meu lugar. Aparentemente teria de esperar até a próxima estação para receber minhas instruções.

A viagem seguia tranquila, mas como tudo na minha vida, não por muito tempo. O túnel, a qual o trem trafegava, subitamente estremeceu, jogando levemente os vagões de um lado para o outro. Os passageiros mais assustados passaram a gritar e imediatamente o maquinista acionara os freios, desacelerando gradativamente o trem até finalmente permanecer inerte. Olhava para os outros passageiros, tentando entender o motivo de tamanho temor que carregavam em seus semblantes, mas sabia que meu cérebro não permitia compreendê-los completamente.

— Senhoras e senhores passageiros, estamos passando por uma dificuldade técnica. Será necessário que todos desçam do trem e caminhem pela plataforma até a saída de emergência mais próxima. Pedimos desculpa pelo inconveniente — o maquinista informou através dos autofalante, abrindo imediatamente as portas — Assim que possível vocês serão realocados em outro trem ou receberão reembolso.

Acreditava que todos estavam assustados demais para esboçar qualquer reação de revolta, ou talvez o povo era pacífico demais para não se irritarem com o transtorno. Além disso, estava a supor que toda aquela situação fora meticulosamente programada, pois seria um infortuno trabalhar o dobro por nenhum motivo. Deixando todos esses pensamentos de lado, aproximei-me da porta e saltei para fora, tomando os devidos cuidados para não encostar em nenhuma instalação elétrica dos trilhos. Ao perceber que alguns passageiros estavam a encontrar dificuldade em pular, aproximei-me para ajudá-los.

— Sigam-me — o maquinista ordenou, tomando a dianteira do grupo — Vou guiá-los até a saída de emergência mais próxima.

Sem muita opção, minha única alterativa era segui-lo. Andávamos por vários minutos, mas ainda não víamos nenhum sinal de saída. O túnel não parava de estremecer e, por várias vezes, pequenas pedras e poeira caiam em cima de nossas cabeças, deixando leves escoriações em alguns poucos passageiros. Cansado de seguir a cegas, apertei o passo até alcançar o maquinista. Assim como os outros, ele não transparecia tranquilidade ou certeza do que estava fazendo. Exalava insegurança, e isso me preocupava grandiosamente.

— Alguém disse para você o que está acontecendo? — Perguntei, andando lado-a-lado — O trem para, as luzes de emergência ligadas, a estrutura do túnel completamente abalada. O que está acontecendo lá fora?

Ele olhou para mim, provavelmente indagando-se se era seguro compartilhar a informação, contudo, pelos poucos segundos de silêncio até abrir a boca, ele não aguentava mais segurar só para si.

— Estão bombardeando a superfície, mas não precisa se preocupar, pois isso tudo fora projetado para aguentar a pancada — respondeu, tentando me tranquilizar — Bem ali — ele apontou para uma estreita abertura na parede — Achamos a saída de emergência.

Assim que a alcançamos, o maquinista pediu para que entrássemos de forma tranquila e organizada, para que não houvesse tumulto e colocasse a vida de alguém em risco. Contudo, entrar calmamente acabou por ser irrelevante, visto que assim que o túnel estremeceu outra vez, a estrutura, já abalada, desmoronou sobre os corpos das pessoas que ainda não haviam entrado. Infelizmente, não estava tão seguro quanto achava que estava, pois rapidamente a poeira dos destroços invadiram o corredor, tornando a capacidade de respiração beirando o impossível.

Tentava impedir inspirar grande quantidade de partículas sólidas cobrindo o rosto com a palma de minha mão, sem muito sucesso. Meu pulmão se contraia o tempo todo, tentando expelir a poeira grudada na parede da traqueia. Procurava alguma solução que evitasse expor meus poderes em frente dos sobreviventes, mas as impurezas que incendiavam meu peito impossibilitavam a clareza dos meus pensamentos. Acabei por dar de ombros e seguir meu instinto de sobrevivência. Foquei-me em identificar as substancias as quais o ar ao meu redor era composto: oxigênio, hidrogênio, nitrogênio, gás carbônico, um pouco de nitrato e metano e partícula sólida não identificada.  Concentrei-me em manipular os gases, buscando força-los a empurrar as partículas sólidas, através de inúmeros micro corredores de vácuo, para o chão, filtrando-as.

— Mas que porra!? — Alguém exclamou, incrédulo com o que havia acabado de acontecer.

— Preciso que vocês liberem a passagem pelos escombros — ordenei, ignorando completamente a necessidade de dar explicações, visto que nosso horário de expiração estava mais próximo do que o desejável — Sinto um bolsão de ar através desse monte de pedregulho, é a nossa única saída.

— Não há nenhuma saída no fim do corredor? — O coreano perguntou

— Não — o maquinista respondeu — A saída está igualmente bloqueada.

— Vocês podem parar de falar e economizar o pouco oxigênio que ainda nos resta? — Perguntei ironicamente, expressando em cada traço do meu rosto o quão irritado estava — Vou precisar revezar o oxigênio entre nós, certo? Segurem a respiração e sinalizem quando precisarem de ar.

Concentrei-me novamente nos gases, mas dessa vez passando a manipular apenas o oxigênio. Convergi todas as moléculas de oxigênio dispersos no ar no centro do corredor, criando uma espécie de bolsão. Desprendi cinco porções do concentrado e os direcionei para cada pessoa. Assim que receberam sua dose de oxigênio, começaram a retirar os pedregulhos com as próprias mãos. Desejava ajuda-los, mas precisava me manter cem por cento focado em distribuir ar respirável.

Sentia que meu corpo pedia por uma pausa, mas necessitava estar no modo hipersensível para que ninguém acabasse morrendo asfixiado. Identificar a respiração de cada pessoa e manter separado as moléculas de oxigênio do resto dos gases drenava bastante energia. Estava tão concentrado em manter a minha atividade funcionando de forma correta, quase não havia percebido que os passageiros e o maquinista já haviam conseguido abrir uma pequena passagem pelos escombros, porém grande o suficiente para que todos conseguíssemos passar. Exausto como estava, precisei ser empurrado inconsciente para fora.

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DADOS: 1- Maquinista / 2- Passageiro / 3- Passageiro / 4- Passageiro / 5- Logan K. Scheubaer
Logan K. Scheubaer
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Mensagem por Captus Qua Ago 16, 2017 10:50 pm

O membro 'Logan K. Scheubaer' realizou a seguinte ação: Lançamento de Dados


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