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[2] - DIY de Azazel I. Dzerjínsk. THE FLOWER.

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Mensagem por Azazel I. Dzerjínsk Qua Ago 09, 2017 5:06 am



AZAZEL IVANOVICH DZERJÍNSKTHE FLOWER
PRÓLOGO

Naquela manhã, Azazel acordara com uma sensação de peso em seu peito; como se algo pressionasse seu busto de forma que, consequentemente, seus pulmões sentissem falta de ar. Quando afastou as pálpebras dos olhos, acordou quase que de imediato: e ao passar a mão por seu rosto, percebeu que havia um suor gélido em todo o seu corpo. Normalmente ele não se sentia daquela forma, nem com razões, quem dirá sem. Uma sensação de abstinência, sim... Era isso. Quando deslizou para o lado, viu que estava tudo exatamente como na manhã posterior: em sua pele haviam feridas, ele usava as vestes obrigatórias da prisão, e sua cela ainda era a mesma. Entretanto,  algo estava errado consigo (ou estaria, logo). Quem ele queria enganar? Ainda estava com hematomas e cortes, e isso simplesmente sussurrava ao seu organismo sobre a falta que a nicotina fazia. Aza, erroneamente, decidiu ir tomar um ar fresco, já que as possibilidades achar um maço pela prisão eram ínfimas.

Sim, ele não deveria fumar, eu sei. Não precisa ficar estupefato, já que sabe que todo e qualquer um que já tenha feito um homicídio ou mais precisa de algo que inutilize a sua vontade de fazer novamente, e de novo. Afinal, matar quem quer que fosse em uma prisão como esta não parecia muito sensato; ainda se aqueles que almeja sequer são presidiários, e sim, subordinados muito bem assalariados para encher qualquer um de porrada, e para que o fizessem quantas vezes fossem necessárias. Filhos da puta... Resmungou. Azazel, então, ergueu-se e sentiu algumas fisgadas nas costelas conforme arrastava a entrada/saída da cela cautelosamente, mas resolveu fingir que a dor não existia. Poderia ser pior.

Poderia ser muito pior.

Só por falar neles - o que Aza acredita ser a mais insuportável das coincidências - os homens da prisão surgiram um em cada extremidade do arredor onde ele estava: que era, para ser específico, à um passo de sua cela. Voltar não adiantaria de nada, nem fingir que não era com ele. À proporção de que se aproximavam, Azazel perdurou se não valeria mesmo a pena matar um deles, ou ambos.


I


O levaram novamente para a sala de contenção. Lá, o lançaram como se fosse nada para dentro, deixando-o que se virasse só para que os visse rir, e sumir logo após. Ele era trancafiado e, então, uma mulher morena que se encontrava acompanhada de mais um par deles apossava-se de uma seringa: — Aproxime-se, por favor. —, e quem era ele para falar não? Lá ele era inútil, e as armas engatadas lhe deixavam em desvantagem. Azazel foi até ela já sabendo que lhe seria injetada uma dose do que quer que seja o líquido em seu refratário, e quem sabe, ele acordaria sob um breu ao lado de sua irmã, cremada e morta, como na última vez. Só que não, não seria assim.

Quando clareou-lhe a visão, não estava mais na prisão. O cenário era de uma estufa; haviam, obviamente, plantas e flores ao seu redor, além de árvores altas e de folhagens largas o suficiente para que quase não fosse possível ver o topo da cúpula que as cercava. Aza uniu as sobrancelhas, sentindo a excentricidade esdrúxula que a prisão tinha de pôr-lo em situações nada razoáveis como essa. E, antes de dar seu primeiro passo para frente, Azazel também pode perceber algo sob a sua sola esquerda: era uma correspondência. Ele pegou e viu do que se tratava:

Seja bem-vindo à prisão, Dzerjínsk. Você está em um Jardim Botânico, e nos fará um favor: aí existe uma flor altamente tóxica, a qual necessitamos e queremos. Ache-a e saia o quanto possível, até 00:00h, pela ala C. Nossos homens estarão a sua espera e, se não conseguir, crio que não precisamos lhe dizer o que acontece. Cumpra o que queremos e, todavia, será "indenizado".

Muito bem. Devido seus antecedentes quanto a sua mãe e irmã, flores eram sua iguaria retórica, para sua sorte. Aza sabia o que precisava fazer, e quem sabe eles lhe dessem uma agrado se concluísse o que foi designado. Primeiramente, ele tinha que saber quantas horas lhe restavam até que fosse 00:00h; depois, Azazel teria que achar a flor que, por não terem especificado, deveria ser só uma - e por isso, era bem provável que estivesse em um setor específico e só dela.

— Tudo bem, então. — Aza amassou a correspondência e pôs por dentro de suas vestes. Ele precisava ir.

Minunciosamente, enquanto andava, o moreno olhava atrás de qualquer vestígio de direção. Passou por vários e vários corredores, averiguou um andar inteiro; não havia muito o que eu possa te falar sobre a ambientação mas, uma excentricidade com a qual Aza se esbarrou durante seu percurso era uma pá de pétalas desmanchadas, todas em frente a uma escultura grega. Que merda é essa... Azazel flectiu as juntas dos joelhos, ficando mais próximo do rastro. A obra logo a frente era de Aphrodite, uma deusa denominada pela beleza e fertilidade. Quanto mais ele olhava para ela com uma das peças da flor na mão, mais tinha a sensação de que seus olhos também o encaravam.

Erguendo uma da sobrancelha, pôs-se de ereto novamente e, nisso, Aphrodite piscara. — Que... — e antes que pudesse falar, ela se movera com o corpo, e estendeu-lhe a mão em frente ao rosto. Lentamente, a pele que parecia ser de mármore foi tomando aparência e forma de a de uma epiderme. Os fios uma vez sólidos se soltavam deslizando sobre suas costas, repletas de flores, e um detalhe que ele não havia suscitado era o de que a mulher estava... Nua. Azazel hesitou para trás e permaneceu se afastando enquanto "Aphrodite" descia do estandarte de prata, e ia até ele. — Fique onde está. — diz Aza, espalmando a mão esquerda e cerrando ambos os olhos sobre o semblante da loira. Ela pareceu se intimidar com a pupila do menor, que estava tão fina quanto a de um predador pronto para fincar-lhe o pescoço, e isso, num subto.

— Quem é você? —, ele vocifera, e a pétala que ele possuía na mão, Azazel expôs e a fez com que as moléculas assumissem uma combustão sobre ela em sua palma. A mulher espantou os olhos sob a flor que ele havia queimado, e também sobre seus restos que Aza deixou escorrer entre os vãos. De qualquer forma, pondo um dos braços sobre os seios, ela reagiu: — Flora. E você, quem é?

Não é possível.


II


Ou ela estava com a flor, ou ela era a flor. Azazel engoliu a seco, e ainda olhando para ela, abafou um riso. Eles são muito desgraçados de me fazerem ficar andando por aí atrás do oposto... Remoeu para si. E ainda em desdém, soltou: — Me mandaram vir atrás de você. Falaram que era tóxica... É por isso que quis me tocar logo que veio à sua forma? Seu beijo também é? Quantos homens feitos você já não deve ter matado dessa forma, não estou certo? —, a cada sílaba que saía de seus lábios, mais a mulher parecia se arrepiar, arrastando suavemente um dos pés desnudos para trás. — Acontece que você não vai me levar contigo.

— ...Como pode ter tanta certeza? —. Azazel esboçou um sorriso de lado a lado do rosto, olhando-a ir cada vez mais para trás, como ele, posteriormente. Só que acontece, também, que mal ela sabe que um Dzerjínsk é sempre discernido o suficiente para virar as situações a seu favor. Quando ela correu, Aza levou ambas as mãos para frente do corpo, entrelaçando-as e estralando as cartilagens. — Você pode correr, mas não pode se esconder.

Antes que ela virasse a "esquina", Azazel começou a andar, o que ela ouviu e a fez se virar. Aphrodite estufou o peito... Ela é tóxica, ele repete quando vê seu comportamento defensivo. Abruptamente, ele se lança para a direita quando um avanço de toxinas saíra da boca da mulher na sua direção. Merda; por mais que houvesse feito o necessário, um tanto de pele de seu ombro que fora afligido e tinha suas camadas superficiais corroídas de forma instantânea. — Corre. —, ele ameaça, e logo após promove uma modificação nas moléculas do ar que a loira respirava: ela até que tenta, mas não consegue.

Pouco a pouco ela foi se sufocando, ingerindo através de suas CO2, e não oxigênio. Quando Aphrodite fraquejou ainda tentou se arrastar, esticando braço a braço e empurrando-se com o próprio corpo; ela começou a se asfixiar, levando as mãos à garganta com urgência e desespero que, afinal, ela sabia que não adiantaria em nada. Assim que ela desmaiou, Aza deixou de influenciar na atmosfera a sua volta e expele um soturno que se acumulava dentro de si - graças ao seu esforço para tal feito.

Ele se levantou, ainda que com uma dor imensurável devido ao ácido que ainda surtia em seu ombro destro. Quanto mais ele tardasse, menos músculos e tecidos ele teria por la. Com esforço ele foi até a mulher, e arrastou-a até a Ala C, onde ele deveria ser amparado por subordinados da prisão - isso se ele tivesse chego antes das 00:00h. E, por pouco, eles ainda estavam lá. Os homens e mulheres retiraram Aphrodite de suas costas, trajaram-na e a levaram para o camburão; já Azazel, adquiriu assistência para empatar o trajeto da toxina em seu organismo que, não só na pele, também alcançava as vias sanguíneas.

Enfim. Aza conseguiu cumprir com o que fora determinado, fora sedado e, naquela manhã quem sabe, ele teria a sua prometida indenização. Ansiava ele que fosse nicotina.


MANIPULAÇÃO MOLECULAR, adendos:


Presidiário: Azazel I. Dzerjínsk.
Local: Sala de Contenção.


Última edição por Azazel I. Dzerjínsk em Ter Ago 22, 2017 10:49 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Jailer Qui Ago 17, 2017 11:03 pm

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