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[3] - DIY de Azazel I. Dzerjínsk. VANDERWELL.

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Mensagem por Azazel I. Dzerjínsk Seg Ago 14, 2017 1:36 pm



AZAZEL IVANOVICH DZERJÍNSKVANDERWELL
PRÓLOGO

Não existem muitas situações possam causar o medo em um homem. Uns vão lhe dizer que são as mulheres a fonte do maior dos temores, ou a mediocridade de uma existência sem propósito; pros mais narcisistas, tão somente a morte pode ser tão pavorosa. Mas acontece que só para um homem que já teve tantas vezes a decisão da vida e da morte em suas próprias mãos, isso se torna, unanimemente, algo quase impossível. Uma única pessoa pode trazer medo a um homem de coração tão tácito: alguém como ele.

Era sobre isso que Azazel I. Dzerjínsk cismava em sua mente absorta. Ele tinha 3h antes de ser levado para as Filipinas afim de cumprir com uma de obrigações enquanto penitenciário. A forma como eles lhe falaram dos procedimentos o fez conferir que o criminoso com o qual teria de encarar era tão sedento pela carnificina quanto sua mãe, pai, ele, ou qualquer psicopata que houvesse na prisão.

Azazel estava na floresta próxima ao presídio, na área externa. Nesta manhã, ele decidira conferir os arredores, já que ele não se bastava só em sua cela. Pelo mais absurdo que pareça, sim, lá também era monitorado; haviam câmeras enfiadas em tudo quanto era flor e flora. Precisava descansar antes de ir para sua cela, para que fosse preparado sem noção de para qual rumo iriam o levar.

Sentou-se; respirou pelo nariz, deixando que o ar percorresse o percurso das vias respiratórias até os pulmões e, então, expeliu-o todo pela boca. Azazel desceu os olhos para suas mãos: estavam todas enfaixadas devido a preparação física que passara a fazer todas as vezes ao acordar. Alguns hematomas da ida à sala de contenção posterior já estavam melhores, inclusive o do rosto. O lábio já havia sarado, mas a coluna permanecia tão dolorida quanto antes... Ele nunca achou que acabaria assim. Aliás, estava tão  ferido com tanta frequência que Aza não podia definir se era bom ou não; os presos passaram a demonstrar hesitação e repulsa à sua presença. Seu olhar nunca esteve tão ríspido quanto.

Vagueou e quando deu por si, já deveria ir. Ele se ergueu, e deixou para trás os panos que revestiam as falanges de suas mãos. O ar soprava seu rosto conforme andava.


I


Lá em sua cela, homens e mulheres estavam a postos em uma segmentação vertical; assim que adentrou o cenário, todos passaram a se adiantar logo após. Alcançaram-no e lhe providenciaram a posse de um par de armas e vestes. Em seu peito havia a numeração de presidiário com uma rosa despedaçada ao lado, assim como em suas costas. Conferiram o estado físico do menor, checando tanto a pulsação, a pressão do organismo, quanto um exame extremamente rápido de sua constituição num todo. Tudo estava nos conformes.

Quando o escoltaram pela prisão, olhos pairavam pelo semblante primaveril de Azazel, que tinha só 11, mas era muito mais hostil do que muitos dos homens que estavam ali, presos. O mandaram para um camburão, enxotaram-no lá, e então, fora levado em direção ás Filipinas, esclausurado com guardas capazes.

Fora um percurso do qual Azazel nunca poderia saber se fora curto ou longo, já que o perfuraram com uma daquelas injeções soníferas da prisão. No ponto que havia sido definido acordara, e eles desceram-no e lhe deram as coordenadas do que deveria fazer... Matar. O homem era John Vanderwell. Alto, caucasiano, de madeixas e olhos acastanhados; possuía o corpo saturado até o pescoço com marcas. Esse era o alvo. Responsável por violações confidenciais na prisão, era um ex-funcionário de alta patenteação, e aquele quem sentenciava os presidiários às mais variadas torturas: as quais era ele mesmo quem executava quase sempre.

Azazel franziu o cenho, e entrou no que seria um jardim (uma propriedade de Vanderwell); a cada passo, suas pupilas afilavam-se ainda mais - era notório o foco e a concentração ávida que consumia cada um de seus nervos, até mesmo cada átomo de seu organismo. O moreno andejou até alcançar o cerne do ambiente.

John estava lá dentro, ele sabia. Estava armado, já que nada poderia ser esperado daquele homem responsável por cada uma das carniças de suas vítimas... Estavam todas depostas lá, amarradas uma a cada lápide. Todos já haviam sido presidiários, uma vez, para nunca mais. Todos os defuntos pareciam estar vivos, ainda, mas pelo o que haviam lhe falado, não estavam; seus pulmões ainda funcionavam, e seus olhos ainda estavam pasmos como se a visão da morte os assolasse incessantemente. Como será que ele os matou? Azazel soube, também, que Vanderwell podia exercer influência nos corpos alheios, mas não fazia idéia de até onde sua abrangência alcançava.

Cada um deles era diferente, e pareciam ter morrido também de formas adversas. Um tinha o corpo necrosado; uma não possuía membros; o último parecia ter se perdido nas águas de um mar salino, e emergido após muitas semanas. Azazel estava muito distraído com os corpos para perceber que alguém se aproximava pelas suas costas e, num baque, uma salva de palmas: — Isso é o que seria uma brava recepção! Não ficaram muito bem em um cenário como esse?

Quando virou para trás, o contorno de um sociopata jazia a menos de 1m de si; o Dzerjínsk contorceu suas feições e franziu o punho esquerdo, hesitando com uma das pernas para trás junto ao ombro. — John Vanderwell — vocifera. O homem, entretanto, parecia achá-lo muito interessante para sorrir mas... Porquê ele sorria? Aza vasculhou com os olhos cada milímetro de seu corpo, e a única posse que ele tinha era uma arma. O que ele dissera logo após fora premeditado: — Posso ver que notou o que há no meu cós, sim? Que ótimo que eles já me pouparam de achar uma arma pra você. Não sei se eu teria mais uma por aí... Então... Azazel, perfeito? Eu li muito sobre você.


II


Vanderwell estava satisfeito de mais para a desconfiança de Azazel. Algo ele queria, e sua vida podia ser uma de suas pretensões. O moreno deslizou a mão para o corpo de uma das armas que trazia com sigo, agarrou-o com as falanges, e destravou-a sem pressa. O que um homem como John queria? — Muito bem! Aposto que te mandaram para me matar, definitivamente, então devo esperar muito de você, Dzerjínsk. O que você acha de simplificamos o procedimento? Deixe-me ver... Disparos ao alvo! Só que com umas especificidades.

— Quais? —, ambos os pares de olhos se ficavam naquela instância; não se desviavam, nem deixavam as pálpebras se fecharem nem que por um milésimo sequer. Tanto Dzerjínsk, quanto Vanderwell, pareciam impelir a sanidade mútua. — Temos uns corpos mortos à nossa disposição... Não estão tão mortos assim, mas é o que está em mãos. Eu te dou um alvo, se você errar, você leva e vice/versa. Quem morrer primeiro perde, justo? —, ele sabia muito bem onde ele estava se metendo; para que fizesse uma proposta desta, no mínimo, ele era um artilheiro nato. Sua bala deveria ser dessas que percorrem uma reta limpa e precisa (e mortal, consequentemente). Azazel deixou-se esboçar um sorriso, e assentiu com a cabeça: — Parece perfeito —, obviamente, o menor não estaria em desvantagem. Jhon se aproximou ainda mais, estendendo a mão vaga para que selassem o acordo; as pupilas nítidas de Aza acompanharam todo o seu movimento, e seu corpo correspondeu ao trato. Um deles logo não estaria mais vivo naquela manhã.

Não tardaram a se por em posição. Ambos ficaram lado a lado horizontalmente e de frente para os três defuntos que teriam uma morte definitiva e sem muita formalidade. Quem ia começar? Bem, eles permaneceram mudos por quase 1min, antes que John enfim espaçasse os lábios para soprar um punhado de vocábulos: — Olho esquerdo, Salez, morto afogado nas águas gélidas do meu viveiro de tubarões —. Azazel ergueu uma das sobrancelhas, — Tubarões? E ele morreu afogado? —, ele descarregou a primeira bala e então atirou com afinco no cerne do olho apático do prisioneiro. John Vanderwell ficou impressionado: — Sim. Uns eram vegetarianos, e os demais não comem carne de homens acovardados. Os tecidos são muito duros.

Azazel gargalha. Se eu não tivesse que te matar, até que passaria um dia bebendo cachaça ao seu lado sem dificuldade... Ele tinha acertado a bala. Aza 1, Vanderwell 0. Era sua vez de dar o alvo; não seria assim tão fácil quanto um olho, ou um tiro na cabeça, não, não, não. Quando o moreno se decidiu, John já estava engatando a sua arma: — Orelha direita, da mulher de cabelos compridos —, indicou.

Um tiro. Fios de um tanto de mechas decaíam ao solo, e uma orelha sem o pedaço superior estava a mostra para quem quisesse ver; ele era bom. O maior soprou o cano da arma que fumaçava devido o percurso da bala em seu íntimo, e a expressão sórdida em seu rosto era apreciada por Azazel. Merda, esse filho da puta pode me matar quando quiser... Não precisa de uma aposta para isso. — Proponho um desempate —, Aza propõe.


III


Um Dzerjínsk sabe quando a probabilidade de perder é mais cara do que a de vencer (e honestidade não é uma das qualidades dos mesmos, afinal). Jhon Vanderwell cerrou os olhos, oscilando a mandíbula para esquerda e para direita... Ele não era assim tão néscio: — Muito bem... Será um embate de balas. Quem acertar primeiro, abate o opoente e vive bonito e bom, mijando no corpo do falecido —, ele rasga — Está bom assim? —.

Se eu correr ele me mata, se eu ficar, ele me come. Azazel não podia dar-se de contra; ele confirma que está de acordo, e então dá as costas para o homem o qual haviam-no orientado a matar. Vai matar ou vai morrer, Azazel? Ele respirava profundamente conforme cada passo era dado (e infezando seus ouvidos, o ruído do deslocamento de Vanderwell lhe fazia arrepiar os fios de sua nuca). — Pronto, Azazel?

— Pronto —. Ambos viraram-se sob seus calcanhares, cada qual acionou sua arma, e as balas se arrastaram para fora devido a pressão; entre o baque de cada uma delas com a epiderme alheia, algo além aconteceu: o que ia de explanar qual deles estaria morto, seria um conflito externo.

Azazel não ia tão somente contar com a sorte (e muito menos, John Vanderwell). Enquanto as balas percorriam o ar sórdido entre eles, só aquele que usasse de suas peculiaridades primeiro, permaneceria vivo. John aproveitou de sua Manipulação Corporal para modificar a direção da qual a mão de Azazel se engajava; e Azazel, percebendo tal, fez algo que, definitivamente, obrigou Vanderwell a arregalar os olhos... Ambas as reações foram muito repentinas, e mesmo que houvessem se esforçado, elas não ocorreriam como o esperado. A bala de John só afligiu a pele do braço de Azazel (que se virou antes que a mesma acertasse seu peito como deveria) e, não bastando, o menor ainda conseguiu desintegrar a matéria do projétil antes que lhe penetrasse inteiramente em seu corpo.

Azazel escapou, por um fio. Já Vanderwell, enfim (e por um erro infeliz), não melhorou sua situação ao modificar o percurso da bala do moreno que, afinal, entrou em sua cabeça e atravessou-a, deixando-o consciente o suficiente para ver o rosto do Dzerjínsk pela última vez.

John estava, então, morto. O coração de Azazel disparava em palpitações exasperadas; ele respirava ofegante, e repete: John está morto.


MANIPULAÇÃO MOLECULAR, adendos:


Presidiário: Azazel I. Dzerjínsk.
Local: Filipinas.
Azazel I. Dzerjínsk
Azazel I. Dzerjínsk
Mensagens :
34

Pontos :
12

Data de inscrição :
03/08/2017


Formulário do Presidiário
Superpoder: Manipulação Molecular
Nível: 4
Experiência:
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