[RP Fechada] The Insanes

Got chased last night

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Sweet Madness
"Have I Gone Mad?"
I'm afraid so. You're entirely bonkers. But I'll tell you a secret. All the best people are.

Apesar de todo o nervosismo e ansiedade que sentia devido a aproximação da reunião da gangue, Nicholas acabou pegando no sono por volta das 23:30. Não havia conseguido descansar muito bem na noite anterior por causa de alguns pesadelos, e como não queria estar exausto em uma ocasião tão importante quanto aquela, fez um esforço para adormecer e assim poder recuperar ao menos um pouco de suas energias antes de encontrar com os demais Insanes.


Sentiu os lábios quentes de Thomas tocarem seu rosto em um carinhoso beijo e calmamente despertou de seu sono, dessa vez mais agradável que o anterior. As pálpebras do menor se abriram de maneira lenta e preguiçosa, sendo coçadas pela destra do mesmo logo em seguida. — Hmm... Que horas são? — Indagou com a voz um tanto rouca, ainda sonolento. Então ouviu o amado dizer que já estava quase na hora, pouco antes de dá-lo um beijo no rosto e se afastar. — Ok, nos encontramos lá. — Respondeu, abrindo um alegre sorriso e mandando um beijo para o maior de longe. — Te amo. — Completou, se espreguiçando na cama. Então se levantou o começou a se arrumar para a reunião. Trocou de roupa, arrumou o cabelo, lavou o rosto e escovou os dentes. Queria estar no mínimo apresentável, mesmo que para muitos fosse algo irrelevante.

Poucos minutos depois, certificou-se de que não estava se esquecendo de nada - não que tivesse muito para levar - e deixou a cela. Levava consigo apenas o bilhete escrito por Thomas, que era uma espécie de convite discreto para a reunião. Não sabia se precisaria dele. Seguiu distraidamente pelos corredores cinzentos e embolorados do bloco das celas rumo a área externa da prisão, indo para o farol abandonado onde todos deveriam se encontrar. A ansiedade e o nervosismo que sentia anteriormente voltaram a se fazer presentes, mas ainda assim sabia que tudo ocorreria bem. Também estava bastante curioso para saber quem o namorado escolheria como seu braço direito, pois ele não quis no assunto consigo antes.

Não demorou muito para que o Novak chegasse ao local combinado, vendo ao longe o amado com os braços cruzados ao lado de uma fogueira. Ele era o único presente até o presente momento, e ao se aproximar o garoto sorriu docemente para ele. — Cheguei. — Anunciou de maneira animada, percebendo então o nervosismo do outro.— Amor, calma. — Se aproximou um pouco mais e segurou a mão direita dele com ambas as suas, depositando um breve beijo nas costas da mesma enquanto o fitava fixamente nos olhos. — Vai dar tudo certo, você é um ótimo líder. Não tem motivos ficar assim. — Alargou o sorriso já presente em seu rosto, revelando os dentes brancos e alinhados. Estava querendo fazê-lo se sentir mais confiante, mas ainda assim aquela era sua opinião sincera. Então o britânico soltou a mão do companheiro e ficou ao seu lado, esperando os demais membros chegarem.

COLD

Logan estava sentado em uma das grandes mesas no centro do refeitório. Ele não sabia exatamente o que estava disposto em sua bandeja, pois acredite, era indecifrável. Ele cutucava a pasta amarela, esperando que ela magicamente se transformasse em batata-frita quando Thomas parou a sua frente. Ele retirou do bolso um pedaço de papel dobrado e jogou na mesa, virando-se para sentar com o namorado. Nenhuma palavra fora trocada e Logan agradeceu por isso. Se tinha algo que ele odiava mais que pessoas demasiadamente alegres, era diálogo.

O recado possuía um tom enigmático, a qual ele só conseguiu retirar que deveria encontrar uma fogueira acesa as três da manhã. A dificuldade de apenas escrever as informações de forma clara e objetiva? Logan não entendia, mas apenas deu de ombros. Não é como se fosse queixar com o líder. Sem tocar na comida nojenta do refeitório, o rapaz se levantou e seguiu rumo a sua cela.

Deitado em sua cama, ele tentava descobrir qual era o horário. Não havia nenhum relógio ao seu alcance, então o único modo de Logan identificar as horas era pela variação de temperatura. Ele se sentia como um termômetro ambulante. Ele não sabia dizer a exatidão do tempo, mas comparando com os padrões que guardava em sua mente, já estava tarde da madrugada.

O moreno catou seu moletom e colocou em volta da cintura. Mesmo ele sabendo que não havia necessidade de se agasalhar, já que poderia facilmente aumentar a temperatura ao seu redor, contudo ter uma peça de roupa que o normalizava o fazia sentir-se melhor. Logan saiu de sua cela, rumando até a área externa da prisão. Estava escuro demais para que ele conseguisse distinguir onde estava o riacho, mas a forma da montanha era bem distinguível por tapar as luzes das estrelas, assim como o farol, que brilhava intensamente.

Perto da grande estrutura luminosa, ele conseguiu identificar uma pequena fonte de luz tremulante. A fogueira. Parecia que algumas pessoas já estavam ao seu redor, pelas silhuetas das sombras. Suspirou levemente e voltou a andar. Ao chegar à companhia dos outros membros da gangue, Logan sorriu discretamente e sentou-se no chão, observando o fogo aquecer a noite gélida. Thomas ainda não havia pronunciado nenhuma palavra, pois alguns membros ainda não haviam chegado. No meio tempo, o rapaz ficou brincando com a fogueira, diminuindo e aumentando a umidade ao redor, provocando mudanças nas chamas.

Olho pela terceira vez para a bandeja abarrotada do que parecia uma gosma amarelada. Se aquilo era comestível, eu também era. [Heteros, lésbicas e canibais concordam com você.] {O que? Ai, que nojo.} Reviro os olhos e deito a cabeça sobre a mesa, usando apenas um braço como apoio, cansada demais pra responder. Há dias não dormia e não comia direito, e nem sequer sabia o motivo para tal.

Alguém se aproximou, mas não me pareceu interessante dar sinais de vida. — Você está tampando o meu sol... — Murmuro sem vontade. O vulto não disse nada e se afastou, deixando para trás apenas um pedaço de papel dobrado que fora jogado por sobre o meu ombro. Sem qualquer ânimo, alcancei o papel com o braço que não estava servindo de travesseiro. [Leia. Pode ser um chamado de guerra.] Porque tudo o que mais quero agora é ter que ir pra guerra. Tem razão.

Com muita dificuldade, consigo levantar a cabeça o suficiente para ler o que estava escrito no pequeno pedaço de papel. Grossa tinha razão, era um chamado, mas não pra algo interessente, era só um encontro de jovens. Um chamado em forma de um maldito poema. Me lembre novamente o por quê de eu gostar de ser uma insane? [Porque você tem problemas...] {E eles tem problemas...}

Após desistir de tentar comer aquela morte em forma de mingau, volto pra minha cela e me jogo no pedaço de ripa que deveria ser minha cama. {Já podemos começar a procurar...} [O que?] {A alma dessa garota, porque ela só pode ter perdido. Né possível.} Viro de bruços na cama, desejando poder dormir nem que fosse por vinte minutos. [Acho que a gente devia focar em decifrar aquele poema...]

Jogo um braço por cima dos olhos, tentando afastar o máximo possível de luz deles... Deles e da minha vida. Hora dos mortos é as três, simples assim... {Então só precisamos achar uma fogueira acesa em toda a prisão... Maravilha.} [O desânimo da raposa já ta afetando a Aline...Nããããooo...] Levanto-me em um tranco e sorrio de lado. Acabou desanimo, o líder insano vai escolher um sub hoje... [E não será você...] Foda-se. Eu não posso atazanar o líder, mas posso atazanar o braço direito dele. Suspiro, aliviada. De repente, estou me sentindo mais viva... [De novo... Você tem problemas...] {E eu achando que era saudades da raposa...}

Uma onda de tristeza cruzou minha alma, mas se foi tão rápido quanto tinha chegado. Eu não fazia ideia de quanto tempo tinha ficado deitada enquanto remoía o que havia de ruim com a vida, mas sabia que já tava perto da hora marcada para a reunião. [Você ta pretendendo inventar um relógio de lua?] {Eu quero um relógio de estrelas...} Você é tão gay... Mas não... Eu vou achar a fogueira e esperar... [Ótimo, inteligência, mas e se não tiverem montado a fogueira ainda?] Ai, nós três... tomamos água no copo do cu... {Você beija sua mãe com essa boca mental?} Não...?!


Eu estava sentada atrás de uma moitinha há umas duas horas ou mais, isso após cansar de vagar sem rumo. [Ótimo, nos perdemos...] {Veja pelo lado bom, estamos em um banheiro natural, se der vontade... Já é.} Reviro os olhos como faço umas vinte vezes por dia e decido sair do banheiro. Vai que alguém já tinha usado. [Então estaríamos fertilizados com sucesso...] Uns quarenta passos depois, eu ainda estava rindo. {Gente... Aquilo é um vagalume laranja?} [Não... Aquilo é uma...] ...Brasa? {ACHAMOOOS.} [E SOMOS OS ÚLTIMOOOS.] Comecei a correr instantaneamente, porém quanto mais eu corria, mais a fogueira parecia se afastar. A gente já pode deitar e chorar? [Só se você deitar direto na fogueira, porque se não continuar correndo, Thomas vai correr o pé na tua bunda...] E eu continuei, apesar de parecer uma gazela saltitante. {Parece só um pouquinho.} Eu ia responder à minha voz interior, mas acabei tropeçando nos meus próprios pés e caindo de joelhos no meio do grupo que se formara próximo a fogueira.

Pensamentos ~ [Grossa] ~ {Aline Fina} ~ Falas

What is happening, dude?

Movia-se silenciosamente pela madrugada. O silêncio tomava conta dos corredores, afinal, os passos do jovem não emitiam qualquer som, permitindo que o mesmo conseguisse desviar de guardas facilmente. Caso fosse encontrado, sabia que poderia ser punido e atrapalhar nos objetivos de sua gangue – e aí surgiria outra punição. A sua respiração era curta, pois um pouco do nervosismo tomava conta de si. O medo ainda permanecia em seu interior, mas não o mostrava. A sua face transpassava uma expressão neutra, quase como se estivesse morto – será que não estava? Sua vida tinha, basicamente, acabado. Qual era seu objetivo ali dentro? Nenhum!

Após ir até o local de encontro, parou um pouco longe dos outros e semicerrou os olhos, analisando os outros membros. A sua gangue era um pouco mais quieta que as outras, mas isso não significava que os indivíduos ali eram donos de uma personalidade completamente explosiva. Não era à toa que eram chamados de “Os Insanos”. Todos ali eram, basicamente, loucos ou uma coisa próxima disso.

Flynn tinha adentrado o grupo, já que não conseguia encontrar sentido algum em sua vida. Por que diabos teria que viver até morrer naquela prisão? Qual era a graça das coisas? Queria voltar para sua casa, para seus pais, para a sua vida antiga. Por que será que ninguém usava seus poderes para tentar escapar? Essa dúvida passava pela mente do jovem durante várias e várias vezes no período da noite, fazendo com que ele ficasse acordado durante horas, e, em seguida, tivesse uma péssima noite de sono.

– Vamos começar? – Ergueu o tom de voz, tentando ultrapassar os timbres que eram emitidos pelos outros. Posteriormente, arqueou uma das sobrancelhas e cruzou os braços, esperando alguma reação. Estava cansado de ficar parado. – Eu não tenho a madrugada toda. – Semicerrou os olhos.

The Happiest Day of My Life
Yes, yes, yes... just yes!
Darling, you're insane... but I love it in you

Não demorou muito para que o primeiro integrante da gangue chegasse e se juntasse ao casal no local combinado, onde a reunião de fato aconteceria. Nicholas não sabia o seu nome, assim como não sabia o de nenhum outro além do de seu namorado, mas Thomas já havia lhe mostrado a maioria deles durante as refeições. Percebeu que o recém chegado era um rapaz pouco mais alto que ele, talvez mais velho ou com a mesma idade, e além de educado – pois os cumprimentou brevemente ao chegar – parecia um pouco reservado. O britânico mais do que ninguém entendia aquilo, e da mesma forma esboçou um pequeno e simpático sorriso antes de erguer a destra e acenar discretamente para ele em resposta ao “oi”. O próximo a chegar foi um rapaz moreno que trazia consigo um casaco amarrado ao redor da cintura. Este por sua vez apenas direcionou um breve sorriso aos demais presentes antes de se sentar e começar a brincar com as chamas da fogueira usando seus poderes.  Nich sorriu de volta, mas ele provavelmente nem teria visto. Voltou-se para Thomas e, demonstrando algum nervosismo, segurou sua mão entrelaçando os dedos com os dele. O lugar estava começando a “encher”, e por mais que já estivesse melhorando bastante seu pequeno problema com multidões, ainda sentia-se um tanto ansioso.

Logo em seguida outro integrante apareceu, o qual possuía cabelos ruivos e parecia até mais reservado que o primeiro. Ele havia cumprimentado a todos com um breve aceno usando a cabeça, optando por ficar um pouco mais afastado.  O Novak não sabia ao certo o porquê, mas achava que talvez pudesse se dar bem com ele. Quem sabe não se tornavam amigos, não é? Gostaria de conhecer todos aqueles que faziam parte da gangue, pois eles eram sua família agora. Estava um tanto distraído com os próprios pensamentos quando de repente uma bela moça de cabelos ígneos irrompeu no local e acabou caindo sobre os próprios joelhos, chamando sua atenção. No mesmo instante apertou a mão do amado por puro reflexo, fitando a recém chegada com um olhar um pouco preocupado. — Você está bem? — Indagou com o tom de voz sutilmente mais baixo que o normal, pois estava quebrando o silêncio instalado no ambiente e não queria tomar a atenção de todos para si. Caso a resposta fosse negativa ou visse que ela havia se machucado, o garoto soltaria a mão de Thomas – mesmo que ela fosse a âncora que o fazia se sentir seguro em meio a “tantas pessoas” -  e iria até a moça, oferecendo a destra para ajudá-la a se levantar. Enquanto isso fitaria seus joelhos para certificar-se de que estava tudo bem, e caso houvesse algum hematoma ou escoriação leve, trataria de curá-la.

Sem olhar para os lados e acabar correndo o risco de notar estar sendo observado, Nicholas retornou cabisbaixo para o lado do namorado e voltou a segurar sua mão. Estava nervoso outra vez, sentia seu ritmo cardíaco um pouco mais acelerado se comparado ao de alguns segundos atrás e acabava mordendo a parte interior da boca para tentar amenizar a ansiedade. Não queria parecer um gatinho assustado logo na primeira reunião da gangue, pois sabia o quão importante era a impressão que uns teriam dos outros naquele momento. Por fim o último membro que faltava chegou, já impaciente e cheio de marra. O britânico franziu discretamente o cenho devido ao incômodo que sentiu quanto a falta de respeito que o rapaz teve perante o líder, mas permaneceu calado. Thomas por sua vez tratou de respondê-lo a altura, fazendo-o se calar para que ele pudesse dar início à reunião. Sentiu o maior soltar sua mão e se afastar rumo aos arredores da fogueira, o que obrigou o garoto adotar uma postura levemente mais retraída e meio que “abraçar” seu próprio corpo para amenizar o desconforto. Quando ele começou o discurso, prestou máxima atenção em cada uma das palavras ditas, acompanhando a linha de raciocínio do amado e olhando para cada um que era referido pelo mesmo. Aos poucos ia associando os nomes aos rostos e os guardando na memória, assim como as características que Thomas atribuía a cada um. Tínhamos uma gangue muito interessante e distinta, afinal.

Para si as regras foram bem claras, e por mais que tivesse certa dificuldade para lidar com desconhecidos, estava disposto a se esforçar para conhecer e se dar bem com todos que estavam ali presentes. Então sem mais rodeios Thomas logo tratou de passar para outro assunto que gostaria de abordar naquela reunião, a escolha de quem seria seu braço. Nich sabia que muitos poderiam imaginar que ele seria escolhido apenas por ser o namorado do líder, mas definitivamente não gostaria de ocupar um cargo como aquele – e Thomas sabia disso. Não levava jeito para nada relacionado a liderança (ou sub-liderança, no caso) ou muita interação social, logo não seria nem de longe a melhor opção para tal. Permaneceu em silêncio ouvindo os motivos que levaram o loiro a tomar a decisão que anunciaria a seguir, até ele enfim revelar que Nastasya foi a escolhida. Uma salva de palmas imediatamente de manifestou como forma de parabenizar a mais nova sub-líder dos Insanes, e o garoto não ficou fora disso. Esboçou pequeno, porém alegre sorriso, pois mesmo não a conhecendo muito bem confiava plenamente no julgamento do companheiro.

O curandeiro aproximou-se um pouco mais da fogueira para que pudesse diminuir um pouco o frio que sentia, já que havia se esquecido de trazer um casaco e seu namorado estava conversando com Nastasya sobre possíveis assuntos referentes a ideologia da gangue. Esfregou suas mãos uma na outra e depois de se sentar as aproximou com cuidado das chamas, olhando vez ou outra para aqueles que se aproximavam e sorrindo educadamente para eles. Aquela situação não era a mais ideal e confortável para si, mas aos poucos ficava mais suportável. Sentia que aquelas pessoas também o ajudariam com seu leve transtorno, e esperava poder ajudá-las de alguma forma também. Não teve coragem de puxar assunto com ninguém no momento, e duvidava que o faria por enquanto, mas também não demonstrava-se antipático nem nada parecido. De repente ouviu a voz do parceiro se manifestar outra vez e rapidamente tratou de ficar em pé, voltando-se em direção a ele. Ao que tudo indicava ainda havia um terceiro e último assunto que o líder queria abordar diante de todos, alegando ser um pedido. Nicholas fitou-o bastante curioso assim como a maioria dos outros insanes, até que Thomas voltou-se para ele e se aproximou. O garoto ficou um pouco surpreso e até mesmo confuso com aquilo, mas permaneceu eu silêncio enquanto ouvia as palavras que lhe eram ditas. Seu coração palpitava cada vez mais conforme via o rumo que aquilo estava tomando, até que sentiu como se ele fosse sair pela boca quando o amado se ajoelhou a sua frente, beijou a aliança de barbante que havia em seu dedo e o pediu em casamento.

O corpo do menor travou por inteiro e imediatamente lágrimas começaram a rolar descontroladamente pelo seu rosto. Não acreditava que Thomas estava fazendo aquilo, e nunca imaginaria que ele o faria durante a reunião. Cobriu os próprios lábios com a mão livre e começou a assentir com a cabeça, ainda incapaz de pronunciar qualquer coisa. [color=#7210B3— Sim... —[/color] Murmurou com a voz baixa e rouca devido ao choro. — Claro que eu aceito, meu Amor! — Sem aviso prévio jogou-se contra o atual marido e o abraçou o mais forte que conseguiu, esquecendo de tudo ao seu redor. Thomas era tudo o que importava para Nicholas naquele momento; o homem que o mostrou que é possível encontrar o amor até mesmo nos lugares em que todos acham que não há mais esperança. — Eu te amo, meu Anjo... — Sussurrou próximo ao ouvido alheio, afastando-se dele apenas o suficiente para poder olhar seus límpidos olhos azuis antes de beijá-lo ávida e apaixonadamente. Sentia-se verdadeiramente feliz, e não deixaria que nada estragasse aquilo.